La militarización, un obstáculo para la gobernanza democrática de la seguridad en México
Type
Artículo de revista
Document language
EspañolPublication Date
2015-01-01Metadata
Show full item recordSummary
La bibliografía especializada coincide en que la evolución de la política de seguridad en México corresponde a un proceso de militarización. De un lado, este proceso se ha caracterizado por la reconstitución de las instituciones y organizaciones militares en ejes centrales de la política de seguridad, y de otro, por la adopción de lógicas y prácticas castrenses por los actores e instituciones civiles. En este artículo analizamos el caso de México desde una noción de militarización inspirada en los conceptos de campo organizacional y cambio isomorfo del nuevo institucionalismo sociológico. Esta aproximación teóricapermite integrar las transformaciones mencionadas, como procesos interdependientes, en una reconfiguración general del campo organizacional de la seguridad en México. Un proceso en el que las organizaciones e instituciones civiles involucradas sufren procesos de cambio isomorfo, relacionados con la constitución de las Fuerzas Armadas como actorhegemónico y que como parte de la reorientación de tipo castrense de los componentes civiles del campo, los componentes militares también cambian. Derivado del análisis del caso, discutimos la manera en que las modificaciones de los actores civiles y militares constriñen su capacidad para proponer e instrumentar acciones que reorienten el campohacia esquemas democráticos. En este artículo identificamos cuatro obstáculos, tanto institucionales como simbólicos, para la gobernanza democrática de la seguridad en México:a) cesión del control civil, b) relaciones jerárquicas entre los actores hegemónicos y periféricos del campo, c) una organización centralizada del campo y d) la acción totalizante de una legitimidad centrada en la retórica de la eficiencia militar. Argumentamos que estos cuatro elementos, junto con la escalada de violencia e impunidad frente a la violaciónsistemática de los derechos humanos, así como la progresiva retirada del Estado mexicano de sus funciones sociales, contribuyen a consolidar la trayectoria de la militarización delcampo de la seguridad en México, lo que disminuye cada vez más la probabilidad de su reorientación democrática.Summary
The literature agrees that the evolution of security policy in Mexico corresponds to a process of militarization. On one hand, this process has been characterized by the reconstitution of military institutions and organizations as central axes of security policy and, on the other hand, by the adoption of military logic and practices by civil actors and institutions. In this article, we analyze the case of Mexico, using a notion of militarization inspired by the concepts of organizational field and isomorphic changes from the newsociological institutionalism. This theoretical approach makes it possible to integrate the transformations noted above, as interdependent processes, into a general reconfiguration of the organizational field of security in Mexico. A process in which the civil organizations and institutions involved in this field undergo processes of isomorphic change, related to the constitution of the armed forces as the hegemonic actor of the field, and that aspart of this change toward a military type of orientation in the civil components of the field, the military components are also transformed. Based on the analysis of this case, we discuss the manner in which the transformations experienced by the civil and military actors constrain their ability to propose and conduct actions that can reorient the field toward democratic schemas. In this article, we identify four obstacles, both institutional and symbolic, to the democratic governance of security in Mexico: a) the transfer of civil control, b) hierarchic relations between the hegemonic and peripheral actors of the field, c) a centralized organization of the field, and d) the totalizing action of a legitimacy centeredon the rhetoric of military efficiency. We argue that these four elements, together with the escalation of violence and impunity with regard to the systematic violation of human rights, in addition to the progressive withdrawal of the Mexican State from itssocial functions, contribute to consolidating the trajectory of the militarization of security in Mexico, increasingly reducing the probability of its democratic reorientation.Summary
A bibliografia especializada coincide em que a evolução da política de segurança no México corresponde a um processo de militarização. De um lado, esse processo se caracterizou pela reconstituição das instituições e organizações militares como eixoscentrais da política de segurança; de outro, pela adoção de lógicas e práticas castrenses pelos atores e instituições civis. Neste artigo, analisamos o caso do México a partir de uma noção de militarização inspirada nos conceitos de campo organizacional e mudançaisomórfica do novo institucionalismo sociológico. Essa aproximação teórica permite integrar as transformações mencionadas, como processos interdependentes, numa reconfiguração geral do campo organizacional da segurança no México. Um processo qual asorganizações e instituições civis envolvidas nesse campo sofrem processos de mudança isomórfica, relacionados com a constituição das forças armadas como ator hegemônico do campo e no qual, como parte dessa mudança a uma orientação de tipo castrense doscomponentes civis do campo, os componentes militares também se transformam. Derivado da análise do caso, discutimos a maneira em que as transformações sofridas pelos atores civis e militares constrangem sua capacidade para propor e instrumentar ações quepodem orientar o campo a esquemas democráticos. Neste artigo, identificamos quatro obstáculos, tanto institucionais quanto simbólicos, para a governança democrática da segurança no México: a) cessão do controle civil, b) relações hierárquicas entre os atoreshegemônicos e periféricos do campo, c) uma organização centralizada do campo e d) a ação totalizante de uma legitimidade enfocada na retórica da eficiência militar. Argumentamosque esses quatro elementos, junto com a escalada de violência e impunidade ante a violação sistemática dos direitos humanos, bem como a progressiva retirada do Estado mexicano de suas funções sociais, contribuem para a consolidação da trajetória da militarização do campo da segurança no México, o que diminui cada vez mais a probabilidade de sua reorientação democrática.Keywords
campo organizacional ; isomorfismo institucional ; Fuerzas Armadas ; gobernanza de la seguridad ; gobernanza democrática ; México ; militarización ; policía ; política de seguridad. ; organizational field ; institutional isomorphism ; armed forces ; governance of security ; democratic governance ; Mexico ; militarization ; police ; security policy. ; campo organizacional ; isomorfismo institucional ; forças armadas ; governança da segurança ; governança democrática ; México ; militarização ; polícia ; política de segurança ;
Collections
