Nuestra Economía: una nueva propuesta de distribución de la utilidad para avanzar hacia sistemas agroalimentarios sostenibles

Abstract

Los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) de la Organización de Naciones Unidas no cuentan con acciones a la escala y velocidad requerida para su cumplimiento en 2030 (ONU, 2022b) debido a múltiples barreras entre las cuales se encuentra que el mercado de economías neoliberales genera subordinación política (Roderick, 2020). Por esto, el presente trabajo final de maestría explora en qué consiste la nueva propuesta de distribución de la utilidad que plantea Nuestra Economía; cuáles son sus conceptos base; identifica el tipo de organizaciones que, según su objeto, podrían usar Nuestra Economía; y las herramientas que serían susceptibles de usarse para diagnosticar la sostenibilidad de estas. Nuestra Economía aporta a los sistemas agroalimentarios una nueva propuesta de distribución de la utilidad que cuenta con 4 ejes: «hacia atrás», mejorando las condiciones de proveedores, trabajadoras y trabajadores; «hacia adelante», mejorando las condiciones de clientes; «hacia afuera», mejorando las condiciones del entorno; y «hacia adentro», aumentando la utilidad a largo plazo. Utiliza la proporcionalidad como base para la distribución de tres de estos ejes. Cuenta con una propuesta de marca mixta, una de certificación y múltiples tridimensionales. Requiere que la organización cuente con estados financieros, así como la cuantificación de sus externalidades. Es viable jurídicamente en Colombia en las Sociedades de Beneficio e Interés Colectivo, que son organizaciones híbridas que pueden pertenecer a los sistemas agroalimentarios. Y la sostenibilidad de organizaciones que la usen puede ser evaluada a través de informes de gestión que utilicen estándares internacionales como la certificación de Empresa B, los Estándares GRI, las Normas AA1000 de AccountAbility, la Brújula de los ODS o las Normas ISO 26000. (Texto tomado de la fuente).

The United Nations Sustainable Development Goals (SDGs) lack the neccesary actions at the scale and speed required for their fulfillment by 2030 (UN, 2022), primarily due to multiple barriers. One such barrier is the political subordination generated by the market of neoliberal economies(Roderick, 2020). Therefore, this final master’s degree project aims to explore the new proposal for profit distribution proposed by Nuestra Economía consists of; what its fundamental concepts are; identifies the type of organizations that, depending on their purpose, could use Nuestra Economía; and outlines the tools that could be used to diagnose their sustainability. Nuestra Economía contributes to agri-food systems with a new profit distribution proposal that has 4 axes: «backwards», improving the conditions of suppliers and workers; «forward», improving customer conditions; «outwards», improving the conditions of the environment; and «inwards», increasing long-term profit. It employs proportionality as a basis for the distribution of three of these axes. It also has a mixed mark, a certification mark and multiple three-dimensional mark proposals. It requires organizations to maintain financial statements and quantify their externalities. It is juridically feasible in Colombia inside the Benefit and Collective Interest Societies, which are hybrid organizations that can belong to agri-food systems. Furthermore, the sustainability of organizations that use it can be evaluated through management reports that use international standards such as the B Corp certification, the GRI Standards, the AA1000 AccountAbility Standards, the SDG Compass or the ISO 26000 Standards.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas não possuem ações na escala e velocidade necessárias para seu cumprimento em 2030 (ONU, 2022a) devido a múltiplas barreiras, entre as quais se encontra o fato de que o mercado das economias neoliberais gera subordinação política (Roderick, 2020). Portanto, este trabalho final de mestrado explora em que consiste a nova proposta de distribuição de rendimentos proposta pela Nossa Economia; quais são seus conceitos básicos; identifica o tipo de organizações que, dependendo da sua finalidade, poderiam utilizar Nossa Economia; e as ferramentas que poderiam ser utilizadas para diagnosticar a sua sustentabilidade. Nossa Economia contribui para os sistemas agroalimentares com uma nova proposta de distribuição de rendimentos que tem 4 eixos: «para trás», melhorando as condições dos fornecedores, trabalhadores e trabalhadoras; «para frente», melhorando as condições dos clientes; «para fora», melhorando as condições do meio ambiente; e «para dentro» aumentando a utilidade a longo prazo. E utiliza a proporcionalidade como base para a distribuição de três destes eixos. Possui também uma proposta de marca mista, uma de certificação y múltiplas tridimensionais. Requer que a organização possua demonstrações financeiras, bem como a quantificação de suas externalidades. É legalmente viável na Colômbia nas Sociedades de Benefício e Interesse Coletivo, que são organizações híbridas que podem pertencer a sistemas agroalimentares. E a sustentabilidade das organizações que o utilizam pode ser avaliada por meio da relatórios gerenciais que utilizam padrões internacionais, como a certificação B Corp, dos padrões GRI, dos padrões AA1000 AccountAbility, do SDG Compass ou dos padrões ISO 26000.