O caso do Brasil como potência regional no âmbito do mercado comum do sul (Mercosul)
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Autores
Granda Henao, Daniel Sebastián
Director
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Español
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Resumen
Na metade dos anos 80, nasce uma iniciativa de integração regional na América do Sul com o intuito de evitar a ameaça da instabilidade política na região; o Mercado Comum do Sul. Após duas décadas de ditaduras e intervenções militares no chamado Cone Sul, o Brasil e a Argentina decidem voluntariamente somar esforços em prol de manter a democracia na região. Desde então, ao longo destes dezesseis anos como bloco, avanços e dificuldades tem sido demonstrados nos processos de integração econômica e política. O Brasil em particular, tem se destacado dentre os países que conformam o bloco por ter tomado o papel de liderança, em fazer com que o MERCOSUL, na atualidade, se transforme face às crises econômicas da década de 90, tendo maior atividade e sendo viável como projeto multilateral. No entanto, existem motivos que podem nos fazer concluir que o papel do Brasil como líder e mediador se relaciona mais com seus interesses políticos e econômicos próprios do que com os comuns ao bloco, procurando atingir suas metas; ora, atrapalhando o desenvolvimento de outros países da região, ora os incentivando nas áreas em que ele considera estratégicas. Este trabalho é resultado de uma pesquisa apresentada para a disciplina de Geopolítica no semestre 2011-I na Universidad Nacional de Colombia- sede em Medellín e procura fazer uma revisão aos antecedentes do processo de integração do MERCOSUL, seu estágio atual e provável; e do papel que cumpre o Brasil como país membro, assim como as ações e estratégias que ele faz com o fim de ganhar este papel de grande país da economia e da política global, que permite classificá-lo como potência regional dentro do bloco.