Obesidade, condição socioeconômica e hipertensão arterial no extremo oeste de santa catarina
Autores
De Sá, Clodoaldo Antônio
Corralo, Vanessa Da silva
Fachineto, Sandra
Schmidt, Clenise Liliane
Cezar, Marcos Antônio
Ribeiro, Cezar Grontowski
Director
Tipo de contenido
Artículo de revista
Idioma del documento
EspañolFecha de publicación
2014-04-30
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Resumen
Objetivo Avaliar a relação entre obesidade, condição socioeconômica e hipertensão arterial (HA) em voluntários de ambos os sexos residentes na região Extremo Oeste de Santa Catarina, Brasil.Materiais e Métodos Participaram do estudo 955 voluntários, sendo 31 % do sexo masculino (idade: 51,0±1,80 anos; Peso: 78,4±13,6 kg) e 69 % do sexo feminino (idade: 50,0±12,5 anos; Peso: 69,8±13,3kg). Foram considerados hipertensos os indivíduos com pressão arterial sistólica ≥140 mm Hg e/ou pressão arterial diastólica ≥90mmHg e, obesos, os que apresentaram IMC ≥ 30 kg/m2.Resultados A prevalência de hipertensão na amostra analisada foi de 35,13 %entre os homens e de 29,4 % entre as mulheres. O percentual de homens com PA classificada como limítrofe também foi maior que o de mulheres (20,9 contra 16,7 %). Entre as mulheres com sobrepeso e obesidade, as hipertensas corresponderama 25,7 % e 48,3 %, respectivamente. Entre os homens esses percentuais forambastante superiores ao sexo feminino (34,6 e 56,9 %, respectivamente). A distribuição de hipertensos em função condição socioeconômica apresentou maior variação entre as mulheres (zero, 27,46 e 37,33 %, respectivamente) do que entre os homens (30,4; 36,2 e 30,1 %, respectivamente).Conclusão Os resultados do presente estudo trazem indícios consistentes da associação entre obesidade e HA. Embora este fato seja conhecido, o que deve ser levado em consideração é que a presença de HA entre as categorias de IMC normal, sobrepeso e obeso diferiram substancialmente entre os sexos.