Territorio, modo de vida y pesca artesanal marítima: análisis comparativo entre Bahía Solano, en el Pacífico Colombiano, y Maxaranguape, en el Atlántico Brasileño
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Trabajo de grado - Doctorado
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PortuguésPublication Date
2023-11-28Metadata
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La pesca artesanal aparece en América Latina como una práctica ancestral presente en el modo de vida de las más variadas sociedades, desde antes de la llegada de los europeos. La presencia de esta práctica entre los indígenas fue un elemento que sustanció la dispersión de la pesca por parte de algunos pueblos y comunidades tradicionales en América Latina. Como resultado, se establecieron múltiples comunidades tradicionales en las que la pesca artesanal fue un elemento importante para la reproducción del modo de vida, y donde las prácticas productivas y los conocimientos tradicionales aseguraron formas de conservación ambiental. Sin embargo, con la llegada de la modernidad, especialmente a partir de mediados del siglo XX, el modo de vida tradicional, así como los territorios tradicionales, comenzaron a sufrir transformaciones. Como resultado, las comunidades de pescadores artesanales de Brasil y Colombia han experimentado la llegada de nuevas territorialidades disruptivas y conflictos socioambientales y territoriales que modifican sus modos de vida tradicionales e impactan la pesca artesanal, actividad de suma importancia para la soberanía y seguridad alimentaria y la reproducción cultural de estas comunidades. En este sentido, el objetivo general de la investigación es comprender la reproducción de la pesca artesanal dentro de los significados culturales, dilemas y conflictos que la involucran en Brasil y Colombia, a partir de la historia de los cambios territoriales que alteran los modos de vida tradicionales, debido a conflictos socioambientales por el territorio y sus recursos, en las comunidades pesqueras de Maxaranguape, (Rio Grande do Norte, Brasil) y Bahía Solano (Chocó, Colombia), aproximadamente en los últimos 50 años. Se utilizó un enfoque cualitativo, con una abordage latinoamericana e interdisciplinaria, partiendo principalmente de la Geografía y la Antropología en un intento de construir una Ecología Política. Los métodos utilizados fueron el estudio comparativo y el materialismo histórico-dialéctico. En cuanto a las técnicas o instrumentos de investigación fueron: Trabajo de campo con observación participante; Entrevistas con guiones semiestructurados; Informe etnográfico en diario de campo; Fotodocumentación; y cartografía social participativa. En la última etapa se realizó una sistematización y análisis de los datos secundarios y los resultados obtenidos en el trabajo de campo, con el fin de realizar la comparación y discusión de los temas centrales: pesca artesanal, modo de vida y territorio. Se concluyó que la pesca es una actividad que va mucho más allá de una práctica productiva, ya que produce territorialidades y define identidad, siendo inherente al modo de vida tradicional en Maxaranguape y en Bahía Solano. Así, las territorialidades disruptivas evocan conflictos territoriales, especialmente los relacionados con el turismo, la pesca industrial y el narcotráfico, poniendo en amenaza el modo de vida tradicional. (Texto tomado de la fuente)Abstract
Artisanal fishing occurs in Latin America as an ancestral practice present in the way of life of a myriad of societies, since before the arrival of Europeans. The presence of this practice among the indigenous people was an element that supported the dispersion of fishing by some peoples and traditional communities in Latin America. As a result, multiple traditional communities were established in which artisanal fishing was an important element for the reproduction of their way of life, and where productive practices and traditional knowledge ensured forms of environmental conservation. However, with the advent of modernity, especially after the mid-twentieth century, their traditional way of life, as well as their traditional territories, began to undergo transformations. As a result, artisanal fishing communities in Brazil and Colombia have experienced the arrival of new disruptive territorialities and socio-environmental and territorial conflicts that modify their traditional ways of life and impact artisanal fishing, an activity of paramount importance for their sovereignty, food security as well as to the cultural reproduction of these communities. In this sense, the general objective of this research is to understand the reproduction of artisanal fishing within the cultural meanings, dilemmas and conflicts that encompasses it in Brazil and Colombia, based on the history of the territorial changes that alter traditional ways of life, due to socio-environmental conflicts spanning roughly on the last 50 years over their territory and resources, in the fishing communities of Maxaranguape, (Rio Grande do Norte, Brazil) and Bahía Solano (Chocó, Colombia). This analysis used a qualitative method, with a Latin American and interdisciplinary approach, starting mainly from Geography and Anthropology in an attempt to build a Political Ecology. The methods used were comparative study and historical-dialectical materialism. As for the research techniques or instruments, they were: Fieldwork with participant observation; Interviews with semi-structured scripts; Ethnographic report in a field diary; Photo documentation; and participatory social cartography. In the last stage, a systematization and analysis of the secondary data and the results obtained in the field work was carried out, in order to realize the comparison and the discussion of the central themes: artisanal fishing, way of life and territory. We have concluded that fishing is an activity that goes far beyond a productive practice as it produces territorialities and defines identity, being inherent to the traditional way of life in Maxaranguape and in Bahía Solano. Thus, disruptive territorialities evoke territorial conflicts, especially those related to tourism, industrial fishing and drug trafficking, putting their traditional way of life under threat.Abstract Portuguese
A pesca artesanal aparece na América Latina como uma prática ancestral presente no modo de vida das mais variadas sociedades, desde antes da chegada dos europeus. A presença dessa prática entre os indígenas foi um elemento que substanciou a dispersão da pesca por alguns povos e comunidades tradicionais na América Latina. Com isso, estabeleceram-se múltiplas comunidades tradicionais em que a pesca artesanal constituía importante elemento para a reprodução do modo de vida, e que as práticas produtivas, os saberes e conhecimentos tradicionais asseguravam formas de conservação ambiental. Porém, com o advento da modernidade, sobretudo após meados do século XX, o modo de vida tradicional, bem como os territórios tradicionais começam a passar por transformações. Em virtude disso, as comunidades de pescadores artesanais do Brasil e da Colômbia têm passado pela chegada de novas territorialidades disruptivas e conflitos socioambientais e territoriais que modificam os seus modos de vida tradicionais e impactam na pesca artesanal, atividade de suma importância para a soberania e segurança alimentar e a reprodução cultural dessas comunidades. Nesse sentido, o objetivo geral da pesquisa é compreender a reprodução da pesca artesanal dentro dos significados culturais, dilemas e conflitos que a envolvem no Brasil e na Colômbia, a partir do histórico de mudanças territoriais que alteram os modos de vida tradicionais, devido aos conflitos socioambientais, pelo território e seus recursos, nas comunidades pesqueiras de Maxaranguape, (Rio Grande do Norte, Brasil) e Bahía Solano (Chocó, Colômbia), aproximadamente nos últimos 50 anos. Para isso, se adotou um enfoque qualitativo, com uma abordagem latino-americana e interdisciplinar, partindo sobretudo da Geografia e da Antropologia na tentativa de construir uma Ecologia Política. Os métodos utilizados foram o estudo comparativo e o materialismo histórico-dialético. Quanto às técnicas ou instrumentos de pesquisa, foram: Trabalho de campo com observação participante; Entrevistas com roteiros semi-estruturados; Relato Etnográfico em diário de campo; Fotodocumentação; e Cartografia social participativa. Na última etapa foi feita uma sistematização e análise dos dados secundários e dos resultados obtidos nos trabalhos de campo, para efetivar a comparação e a discussão das temáticas centrais: pesca artesanal, modo de vida e território. Se concluiu que a pesca é uma atividade que vai muito além de prática produtiva, pois produz territorialidades e define a identidade, sendo inerente ao modo de vida tradicional em Maxaranguape e em Bahía Solano. De modo que, as territorialidades disruptivas evocam os conflitos territoriais, sobretudo aquelas relacionadas ao turismo, a pesca industrial e ao narcotráfico, colocando o modo de vida tradicional em ameaça.Keywords
Conflictos socioambientales ; Pescadores artesanales ; Pueblos y comunidades tradicionales ; Territorialidad ; Territorio ; Ancestral people ; Artisanal fishermen ; Socio-environmental conflicts ; Territoriality ; Territory ; Conflitos socioambientais ; Pescadores artesanais ; Povos e comunidades tradicionais ; Territorialidade ; Território ;
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